Tais sensações nunca fizeram parte de minha vida
Aparecem agora, assim do nada, e me tiram o sossego
Uma melodia mal composta
Tocando incansavelmente dentro dos meus ouvidos
Dançando pela minha cabeça
Levando meu sono tranquilo
E meus sonhos mais doces
Deixando tudo mais confuso que o esperado
Um desespero quando você vai, um sorriso quando você vem
E assim a vida seguiu
Deixando lacunas na alma
E a sensação de sempre esquecer algo mal resolvido
Viver isso, ouvir isso, gostar disso e ser isso
Mas isso não sou eu
Quero ser vento, não quero ser moinho
Quero aquilo que é certeza
Não me convém caminhar sobre ovos
Quero a vida que é minha
A menina que quer ser minha
E os caminhos que vão para o lado contrário
As águas mais profundas, porém sempre claras.

sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
Mar Vermelho.
O que eu poderia falar?
Os meus poetas mortos já disseram a muito tempo atrás
Tudo o que sinto agora, anos depois
É século vinte e um, é tecnologia pra todo lado
E isso não significa nada agora
Porque tudo o que conseguimos está perdido em mar de sangue
Um mar de injustiças, de dinheiro sujo
E crianças sem nenhum futuro a almejar
Mas enquanto isso, o mundo caminha
Em um caminho torto, criado por gananciosos
Quem deu esse direito a eles?
Quem disse que poderiam entrar em nossas casas?
Quem disse que poderiam mudar a nossa escola?
Quem disse que poderiam alienar uma nação com sua cultura totalmente abalada?
E essa é a minha maior dor
Mas existe outra coisa, que palpita mil vezes mais no meu peito
Enquanto eles plantam sua semente podre no chão do meu país
Em mim nasce a felicidade de acreditar
Acreditar que não importa o quanto sangraremos
Ainda iremos dar um sorriso de paz
Ainda teremos a certeza de que nosso trabalho foi feito
Porque a maior revolução que podemos fazer
É resolver nunca se calar.
Os meus poetas mortos já disseram a muito tempo atrás
Tudo o que sinto agora, anos depois
É século vinte e um, é tecnologia pra todo lado
E isso não significa nada agora
Porque tudo o que conseguimos está perdido em mar de sangue
Um mar de injustiças, de dinheiro sujo
E crianças sem nenhum futuro a almejar
Mas enquanto isso, o mundo caminha
Em um caminho torto, criado por gananciosos
Quem deu esse direito a eles?
Quem disse que poderiam entrar em nossas casas?
Quem disse que poderiam mudar a nossa escola?
Quem disse que poderiam alienar uma nação com sua cultura totalmente abalada?
E essa é a minha maior dor
Mas existe outra coisa, que palpita mil vezes mais no meu peito
Enquanto eles plantam sua semente podre no chão do meu país
Em mim nasce a felicidade de acreditar
Acreditar que não importa o quanto sangraremos
Ainda iremos dar um sorriso de paz
Ainda teremos a certeza de que nosso trabalho foi feito
Porque a maior revolução que podemos fazer
É resolver nunca se calar.
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